quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Ligação fatorial

http://www.vestcev.com.br/Materias/LIGACAO_%20FATORIAL.ppt

Thomas Hunt Morgan

Thomas Hunt Morgan nasceu em Lexington (Kentucky) a 25 de Setembro de 1866 e morreu a 4 de Dezembro de 1945.
Trabalhou em história natural, zoologia, e macromutação da Drosophila. Devido ao seu trabalho, a Drosophila tornou-se num dos principais modelos animais na área da genética. As suas contribuições mais importantes foram para a genética, pelas quais ganhou o prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1933 por provar que os cromossomas são portadores de genes.
Morgan recebeu o seu bacharelato da Universidade de Kentucky em 1886 e o seu mestrado em 1888. Mais tarde, em 1890, recebeu o seu doutoramento da Universidade Johns Hopkins. Ao trabalhar no desenvolvimento embrionário da Drosophila (a mosca da fruta) na Universidade da Columbia, ele ficou interessado no estudo da hereditariedade, por isso, decidiu testar as teorias de Gregor Mendel nos animais.
Ele começou por tentar criar híbridos da Drosophila, mas não teve sucesso durante dois anos. Finalmente em 1910, ele reparou num mutante macho com os olhos brancos, no meio dos machos que normalmente têm os olhos vermelhos. Ele cruzou este macho de olhos brancos com uma fêmea de olhos vermelhos. A descendência resultante desse cruzamento tinha olhos vermelhos, mostrando assim que a característica olhos brancos era recessiva. Morgan deu o nome white ao gene, começando assim a tradição de nomear os genes pelos seus alelos mutantes. À medida que Morgan continuava a cruzar os seus mutantes, reparou que só os machos é que tinham olhos brancos. Disto concluiu que:
1) alguns traços estão ligados ao sexo;
2) a característica era provavelmente transportada pelos cromossomas sexuais (cromossomas X e Y);
3) outros genes, provavelmente, também eram transportados por cromossomas específicos.
Ele e os seus estudantes contaram as características de milhares de moscas da fruta e estudaram as suas heranças. Usando a recombinação de cromossomas, formaram um mapa das localizações dos genes no cromossoma. Morgan e os seus estudantes também escreveram o livro The Mechanism of Mendelian Heredity. Morgan transferiu-se para o Instituto de Tecnologia da Califórnia em 1928 e morreu em 1945 em Pasadena (Califórnia).
Alguns dos estudantes de Morgan da Universidade da Columbia e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), seguiram a pesquisa e ganharam os seus próprios prémios Nobel, incluindo George Wells Beadle, Edward B. Lewis e Hermann Joseph Muller. Em homenagem a Morgan, a Genetics Society of America condecora anualmente um dos seus membros com a medalha de Thomas Hunt Morgan por contribuições significantes para a ciência genética. O prémio Nobel Eric Richard Kandel escreveu o seguinte sobre Morgan:
"Assim como as descobertas de Charles Darwin sobre a evolução de espécies animais definiram a biologia do século XIX como uma ciência descritiva, as descobertas de Morgan sobre os genes e a sua localização nos cromossomos ajudaram a transformar a biologia numa ciência experimental.".

Genética

A genética é o ramo da biologia que estuda o mecanismo de transmissão dos genes de uma espécie, passados de pai para filho.
Genes: (Mendel designava-os por Fatores) estruturas hereditárias presentes nos cromossomas do DNA que determinam cada parte do corpo do ser vivo, cor dos olhos, tamanho...
Cromossomas: cada um contém inúmeros genes (ex.: X = 3000 genes, Y = 60 genes). O local do cromossoma onde cada gene se situa é chamado de lócus génico.
Linhagem: É um conjunto de indivíduos que descendem de um ancestral comum.
Linhagem pura (Homozigoto): quando os descendentes têm as mesmas características do ancestral ou têm duas informações iguais para uma mesma característica.
Linhagem Híbridas (Heterozigoto): Quando o descendente tem informações dos dois ancestrais ou duas informações diferentes para uma mesma característica.
Dominante: A característica de um sobressai ao outro. É representado pela letra maiúscula (L).
Recessivo: A característica não se sobressai. Representado pela letra minúsculo (r).
Genótipo: Constituição genética do indivíduo.
Fenótipo: É a expressão do genótipo, ou seja, são as características de ordem morfológica que se manifestam num indivíduo.
Homozigotos: Par de genes alelos iguais para a mesma característica. Ex.: XX Mulher.
Heterozigotos: Par de genes alelos diferentes para a mesma característica. Ex.: XY homem.
Proteínas: Podem assumir diferentes papéis biológicos. Por exemplo: como enzima – regulam as reacções celulares que determinam a manutenção de vida nas células e definem as características do ser vivo. Ex.: pigmento da cor da pele.
Evolução: Todo o processo de evolução dos seres vivos está baseado na mutação, recombinação, reprodução do novo individuo e adaptação ao meio ou seja, alterações do DNA. O meio não interfere nesta alteração.
Conclusão: Para definir a cor dos olhos, cor da pele, altura e o tipo sanguíneo existe um gene e uma enzima específica.
Cromossomas homólogos: Na espécie humana, cada cromossoma possui um par, esse par é denominado homólogo. Possuindo genes correspondentes com a mesma forma, mesmo tamanho e a mesma estrutura. Um cromossoma é do pai e o outro da mãe.
Genes alelos: Quando num lócus existe um gene (ex.: cor do olho), no lócus do outro cromossoma homólogo também existe um gene condicionado a cor do olho.
Cromossomos Heterólogos: são aqueles que não possuem genes correspondentes.
Meiose: Divisão de uma célula (material genético) em duas metades. Cada metade contém metade do material genético.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Gregor Mendel

Gregor Johann Mendel (20 de Julho de 1822 - 6 de Janeiro de 1884) foi um monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco.
Nasceu em 1822, no dia 20 de Julho na região de
Troppau, na Silésia, que então pertencia à Áustria, e foi baptizado a 22 de Julho. Mendel provém de uma família de humildes camponeses. Na sua infância revelou-se muito inteligente; em casa costumava observar e estudar as plantas. Como era um estudante extremamente inteligente, a sua família encorajou-o a seguir estudos superiores, e mais tarde (1843), aos 21 anos, a entrar no mosteiro da Ordem de Santo Agostinho (actual mosteiro de Brno, República Checa), pois não tinham dinheiro para suportar o custo dos estudos. Seguindo o costume, ao tornar-se monge, optou por ter outro nome: "Gregor". Aí, Mendel tinha como cargo, cuidar dos jardins do mosteiro.
Estudou ainda, durante dois anos, no Instituto de Filosofia de Olmütz (hoje
Olomouc, República Checa) e na Universidade de Viena (1851-1853). Desde 1843 a 1854 tornou-se professor de ciências naturais na Escola Superior de Brno, dedicando-se ao estudo do cruzamento de muitas espécies: feijões, chicória, bocas-de-dragão, plantas frutíferas, abelhas, ratos, e principalmente, ervilhas cultivadas na horta do mosteiro onde vivia. Gregor Mendel, "o pai da genética", como é conhecido, foi inspirado tanto pelos professores como pelos colegas do mosteiro que o pressionaram a estudar a variação do aspecto das plantas. Ele defendeu que as características das flores (tais como a cor) devem-se à existência de um par de unidades elementares da hereditariedade, agora conhecidas como genes.
Mendel também era
meteorologista e estudou as teorias de evolução. Ao longo da sua vida foi membro, director e fundador de muitas sociedades locais: director do Banco da Morávia, foi fundador da Associação Meteorológica austríaca, membro da Real e Imperial Sociedade da Morávia e Silésia para uma agricultura melhor, entre outras. Durante a sua vida, Mendel publicou dois grandes trabalhos que agora são clássicos: "Ensaios com Plantas Híbridas" (Versuche über Planzenhybriden), que não abrangia mais de trinta páginas impressas e "Hierácias obtidas pela fecundação artificial". Em 1865, formula e apresenta em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno as leis da hereditariedade, hoje chamadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários. Após 1868, as tarefas administrativas mantiveram-no tão ocupado que ele não pode dar continuidade às suas pesquisas, vivendo o resto da sua vida em relativa obscuridade.